Dois homens estavam numa floresta quando, de
repente, viram um leão que, ameaçadoramente rugindo, pôs-se a correr atrás dos
dois. Sem perda de tempo os homens fugiram para dentro da mata até que chegaram
num precipício, onde uma árvore servia de ponte para o outro lado. Do outro
lado viram um senhor que os chamava para a segurança, pois, se atravessassem
aquela ponte, eles estariam salvos. A árvore era estreita e não havia galhos de
apoio onde pudessem segurar, contudo era firme o
bastante para suportar o peso deles, a única ordem dada pelo senhor que estava
na outra extremidade era: "Não olhem para os lados e nem para baixo, olhem somente para mim". O primeiro fugitivo, apavorado, não pensou duas vezes,
seguiu o conselho e olhando para o seu salvador, atravessou e foi salvo. Já o
segundo, que vinha logo atrás, preocupado demais com a ponte, com o precipício
e com a falta de apoio para as suas mãos, esqueceu-se do felino esfomeado e por
não acatar o conselho daquele que lhe oferecia um lugar seguro, acabou sendo
devorado pela fera.
A
ilustração acima mostra a nossa condição neste mundo e o mal que quer nos
devorar. Quando falamos em olhar para Deus e andar pelo difícil caminho
estreito, as pessoas munem-se de pedras e dizem: "Lá vem o papo de
religião..."; como se para falar ou pensar em Deus, fosse necessário estar
dentro de um templo. Deus está em toda a parte, isto é, em todas as coisas e
poderia estar dentro de todos os homens, mas a maior frustração é que, a coroa
da criação que foi dotada de consciência
e intelecto ímpar dentre as coisas criadas, ou seja, o ser humano, não quer
Deus em sua vida 24 horas por dia, não quer que se fale "Nele" no
trabalho, na internet ou nas rodas de amigos, porque acham que quem assim o
faz, está cego pela religião e alienado do contemporâneo.
L. M. S.
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