A
parábola dos talentos em Mateus 25:14-30, conta a história de um Senhor que
antes de ausentar-se, distribui seus bens aos seus servos, a cada um conforme a
sua capacidade. Ao 1° cinco talentos, ao 2° dois e ao 3° um. Tanto o 1° como o
2° dobram o que lhes foi confiado, já o 3° o enterra. Para entendermos está
parábola, precisamos voltar ao capítulo 24 de Mateus, do versículo 45 até o 51,
que diz: "Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor
constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem aventurado
aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim. Em verdade
vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele mau servo disser no
seu coração: O meu senhor tarde virá; E começar a espancar os seus conservos, e
a comer e a beber com os ébrios, Virá o senhor daquele servo num dia em que o
não espera, e à hora em que ele não sabe, E separá-lo-á, e destinará a sua
parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. (Mateus
24:45-51)".
Os
talentos referem-se à obra de Deus neste mundo. A parábola diz respeito à
pregação do evangelho por todo o mundo, o cuidado com os novos discípulos, a
vigilância na sã doutrina das escrituras sagradas evitando adequações com as
coisas do mundo e a submissão incondicional a Cristo reconhecendo que Deus é
amor.
O 3°
servo ao enterrar o talento na terra mistura o que é do seu Senhor com o que é
terreno, ou seja, provoca uma miscigenação do que é sagrado com o que é vil.
Ele acha que conhece o seu Senhor: "... eu conhecia-te, que és um homem
duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste" (Mateus
25:24). Muitos ministros, igrejas e ministérios, pensam que o evangelho não é o
suficiente para que Deus ajunte aqueles que são seus, e tentam adequar as
escrituras ao secularismo, permitindo coisas dentro das igrejas como o divórcio
(fato já crescente e consumado no meio evangélico), o homossexualismo, o amor
ao dinheiro, a busca por cargos políticos, o adultério, em suma, a falta de
santidade e de compromisso com Deus. A orientação do Senhor para estes que
recebendo a incumbência de cuidar dos seus bens se desviaram da verdade é:
"Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse,
receberia o meu com os juros. (Mateus 25:27)". O que Jesus quis dizer com
isto? Bem; quem está nesta situação deve entregar o seu ministério e não
ministrar mais, pois na verdade, já o perdeu.
Mateus 21:43
- "Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado
a uma nação que dê os seus frutos."
Ainda em
Mateus, no capítulo 23, está escrito: 13. Mas ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas! Porque fechais o Reino dos céus diante dos homens; pois nem vós
entrais nem deixais entrar os que estão entrando. 14. Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas! Porque devorais a casa das viúvas e, como pretexto,
fazeis longas orações; por isso, recebereis maior condenação. 15. Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas! Porque correis o mar e a terra para fazer um
prosélito, e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes
mais do que vós.
L. M. S.
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