MANANCIAL

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"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

AS 70 SEMANAS DE DANIEL CAPÍTULO 9, E A VINDA DO MESSIAS.

 Daniel 9:24-27.(24). Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. (25). Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. (26). E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. (27). E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.

A revelação dada pelo anjo Gabriel ao profeta Daniel aconteceu no primeiro ano do governo de Dario, isto é, no ano 539 a.C.:

Daniel 9:1,2. (1). No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, {ver: Dn. 5:31} (2). No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.

OS 70 ANOS DO CATIVEIRO ANTES DA DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM: Jeremias 25:11. E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos.

NA CARTA DE JEREMIAS ENVIADA AOS JUDEUS, JÁ NO CATIVEIRO BABILÔNICO: Jeremias 29:10. Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar.

A destruição de Jerusalém ocorreu no ano 586 a. C., porém dez anos antes, no ano 596 a. C. o rei Joaquim e cerca 10 mil judeus – o profeta Ezequiel estava entre eles – foram levados cativos por Nabucodonosor [2 Reis 24:11-17]. E 6 ou 7 anos antes, 604-603 a. C., no reinado de Jeoiaquim (antes: Eliaquim, ver: 2Rs.23:34 e 2Cr.36:4) houve uma primeira leva de cativos à Babilônia, e foi nessa vez que o profeta Daniel com seus companheiros, Hananias, Misael e Azarias são transportados para lá [2 Reis 24:1-7;  2 Crônicas 36:5-8; Daniel 1:1-7].

O retorno dos judeus à Jerusalém pelo mandado de Ciro se deu no ano 538 a. C.; e a queda de Jerusalém aconteceu em 586 a. C.. Se nós observarmos estas datas não encontramos os 70 anos do cativeiro em Babilônia; porém se compreendermos que os 70 anos se referem à restauração de Israel à sua posição de Reino Sacerdotal [Êxodo 19:5,6], isto é, de que Deus estava restaurando povo judeu ao seu plano original, uma teocracia regida do Templo de Jerusalém, pois do santuário que saiam as leis para governar a vida dos judeus [Ml. 2:7. Porque os lábios dos sacerdotes devem guardar o conhecimento, e da sua boca os homens devem buscar a Lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos]; nós entenderemos que será preciso ajustar a data do início do cativeiro (586 a. C.) com o término da construção do Templo (516 a. C.), o que dá precisamente os 70 anos do cativeiro babilônico. Vemos a “precisão cirúrgica” da profecia bíblica; pois Jeremias 25:11, 29:10 e Daniel 9:2 referem-se ao Templo de Jerusalém reconstruído e o culto mosaico restabelecido, o qual governaria o povo judeu com suas Leis e estatutos. Mas a revelação de Daniel 9:24-27 vai mais além ainda; pois o anjo Gabriel descreveu um tempo posterior à reconstrução do Templo e da cidade de Jerusalém. A profecia trata também do nascimento de Jesus Cristo, da sua morte expiatória, da sua ressurreição, do Evangelho sendo anunciado às nações e da destruição de Jerusalém no ano 70 d. C. pelas forças do general Tito Flávio Vespasiano.

ANÁLISE DO VERSÍCULO 24 - Daniel 9:24. Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos

O que confunde muita gente quando lê este versículo bíblico é o fato de pensar em semana como 7 e não apenas como um período de tempo, ou seja, as 70 semanas devem ser pensadas como 70 anos e não como 70×7 (490 anos?); porque, de imediato, o anjo se refere aos 70 anos do cativeiro babilônico conforme o que Daniel entende da Escritura do profeta Jeremias (Dn. 9:2), mas também a profecia destaca o que aconteceria muito tempo mais tarde; é só observar o contexto dos versos seguintes (25,26,27). Então as 70 semanas são também uma referência ao período do início da era cristã, isto é, do nascimento de Jesus Cristo até a segunda queda de Jerusalém; pois tudo o que o anjo falou a Daniel aconteceu nesse período de 70 anos d.C.. Vejam:

1. 70 semanas estão determinadas sobre o teu povo e a tua santa cidade – O anjo destaca que tudo que ele revelaria a Daniel ocorreria dentro de 70 anos.

2. Para fazer cessar a transgressão - Em seus anos de ministério, Cristo confrontou os falsos mestres: fariseus, saduceus e escribas, e os expôs à verdade da Lei e dos profetas; Jesus mostrou ao povo que tanto uns como os outros eram hipócritas, pois diziam, mas não praticavam a Lei de Moisés (ver: Mt. 23).

3. Para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade - Jesus em sua morte vicária assumiu e levou sobre si os nossos pecados e o seu sacrifício expiatório nos religou a Deus (ver: 2 Cor. 5:19). 

4. Para trazer justiça eterna - Como está escrito em Romanos 4:25, Jesus foi entregue por nossos pecados, e ressuscitou para nossa justificação.

5.Para selar a visão e a profecia – Em Mateus 5:17, Jesus afirmou: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir”; e em Lucas 24:44, Ele confirmou: “São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos”.

6. E para ungir o Santo dos Santos - Na Carta aos Hebreus, o autor escreveu: 11. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros; por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, 12. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção... 23. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. 24. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus [Hebreus 9:11,12,23,24].

Não há o que questionar; a revelação de Gabriel a Daniel diz respeito à primeira vinda de Jesus Cristo, o seu ministério, a sua morte, a sua ressurreição e a sua ascensão aos Céus para purificação do Santuário Celestial, no qual foi para nos preparar um lugar nas muitas moradas do Pai, como está escrito em João 14:2,3 – “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. 3. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”.

ANÁLISE DO VERSÍCULO 25 - Dn. 9:25. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

VAMOS POR PARTES:

1. Desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar Jerusalém - Aqui temos que recorrer ao Livro de Neemias capítulo 2 dos versículos 1 ao 9, que é quando Artaxerxes permite a Neemias partir para Jerusalém e reedificá-la; esta autorização se deu no vigésimo ano de Artaxerxes, isto é, no ano 445 a. C.

2. Até ao Messias (Ungido), o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas - Muito bem, aqui temos um número de anos que, diferentemente das 70 semanas do versículo 24, deverão ser multiplicados por sete; pois lá no versículo 24 a revelação das 70 semanas do futuro de Jerusalém se associa aos 70 anos do cativeiro babilônico, contudo no versículo 25 a profecia descreve os eventos a partir da ordem dada de Artaxerxes a Neemias, para a restauração e edificação de Jerusalém; é por isso que, neste caso, precisamos recorrer à multiplicação dos anos pelo número 7.

Então vejamos: 7×7=49 anos; e: 62×7=434 anos; e: 434+49=483 anos. Muito bem; a ordem para edificar Jerusalém saiu no ano 445 a. C., agora é só subtrair: 483-445=38 anos; ou seja, o Ungido, o Messias, o Cristo nasceria, viveria e consumaria sua obra redentora em 38 anos...

Nós sabemos que Jesus foi crucificado no ano 33 da era cristã, mas também sabemos que a era cristã tem uma defasagem de cerca de 5 anos; então Cristo não morreu com 33 anos, mas com cerca de 38 anos, portanto a revelação do anjo Gabriel está perfeitamente correta.

3. As ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos - Nesta parte da profecia o anjo volta no tempo, para dar os detalhes do que aconteceria na reconstrução de Jerusalém; nós podemos constatar os “tempos angustiosos” da reconstrução do Templo e dos muros de Jerusalém, quando estudamos o que está escrito em Esdras capítulos 4 e 5, e em Neemias capítulo 4.

ANÁLISE DO VERSO 26Dn. 9:26. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.

1. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará (ARA) – Ou seja, o texto não está dizendo que a morte do Ungido ocorreria nas 62 semanas (434 anos), mas diz que “depois das 62 semanas” ele seria morto, isto é, depois que elas passassem, o Ungido viria e consumaria com sua morte, a sua obra redentora. 

2. “E o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o Santuário, e o seu fim será um dilúvio, e até o fim haverá guerra; desolações são determinadas” – Aqui o anjo narra a destruição de Jerusalém pelo general Tito Flávio Vespasiano e pelo exército romano, a qual ocorreu no ano 70 d. C..

ANÁLISE DO VERSÍCULO 27 Dn. 9:27. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

1.Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares” – O início do versículo 27, muitos interpretam que se trata do príncipe que destruiu Jerusalém, ou de algum outro príncipe que num tempo futuro; porém o versículo 26 – parte “b” – se refere ao "povo do príncipe que há de vir", e não ao príncipe, por isso no fim do verso os tradutores puseram sabiamente um ponto final; portanto o início do versículo 27 não se refere ao General Tito ou ao anticristo, mas ao próprio Jesus Cristo, o qual com sua morte na cruz firmou uma aliança com muitos povos por uma semana (Atos 1:8 e 2:5-11,36-39), isto é, nos primeiros 70 anos da era cristã, e na metade da semana, aos 38 anos de idade, Jesus Cristo tornou nulos os sacrifícios do Templo, porque nEle o sacrifício de animais perderam sua validade, visto eram apenas sombras: “Porque tendo a lei tem a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem” - Hebreus 10:1; “porque o Corpo é o de Cristo” [Cl. 2:17].

Obs:- Pode-se entender que o texto se refere ao ministério de Cristo de cerca de três anos e meio, isto dá a metade de sete anos (numa “semana de anos”), e também aos 70 anos d.C.; pois tanto em um como no outro período de tempo, Deus fez cessar a transgressão, deu fim aos pecados, expiou a iniquidade, trouxe a justiça eterna, selou a visão e a profecia e ungiu o Santo dos Santos [Dn. 9:24], ou seja, o texto inicial do versículo 27 pode referir-se a 7 anos e também aos primeiros 70 anos do Século I.

2. E sobre a asa das abominações – O símbolo de Roma e seus exércitos era uma águia com suas asas abertas; Roma era famosa por sua imoralidade sexual e por sua idolatria, ou seja, duas coisas abomináveis para Deus. 

3. Virá o assolador, até que a destruição que está determinada, se derrame sobre ele – Roma permaneceu soberana até a sua queda no ano 476 d. C., quando sucumbiu diante da invasão dos povos bárbaros ostrogodos e visigodos, os povos germânicos da Escandinávia e da Península Ibérica. 

CONCLUSÃO.

Mateus 24:3. E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?

O capítulo 24 de Mateus, 13 de Marcos e 21 de Lucas tratam do Sermão Profético de Cristo. Em Mt 24:34, Mc 13:30 e Lc 21:32, todos têm a mesma frase: "Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça". É claro que o Sermão Profético trata de vários eventos que se desenrolam ao longo de vários anos; porém a geração que veria a "abominação da desolação" predita por Daniel (Mt 24:15; Mc 13:14; Lc 21:20) claramente se entende que seria a contemporânea de Jesus Cristo. Mas é Lucas 21:20 que traduz o que Mateus e Marcos registraram da fala de Jesus: "Quem lê entenda"! Lucas interpreta assim: "Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação" – Lc. 21:20. Então o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel (Dn 9:27; 11:31; 12:11) é a invasão das legiões romanas em Jerusalém no ano 70 d.C.

VEJAM A HISTÓRIA:

Caio Céstio Galo, governador da província romana da Síria, marchou em 67 d.C. (3 anos antes da destruição de Jerusalém) com uma força de 28 mil homens para restabelecer o controle romano na Judeia. Galo chegou às muralhas externas de Jerusalém em novembro, com o inverno prestes a começar e com os rebeldes determinados a resistir à poderosa Roma. Após um cerco superficial de cinco dias, Galo inexplicavelmente ordenou que suas tropas se retirassem. No vale de Beth-Horon, a coluna do general Galo foi rendida e quase totalmente dizimada pelos rebeldes. (Note o aviso de Cristo em Lucas 21:20; os crentes perceberam que este sinal era para que deixassem Jerusalém). Em Roma, o imperador Nero nomeou o tenente-general Vespasiano, futuro imperador, para liderar uma força-tarefa para pôr fim à revolta judaica. Foram reunidos cerca de 60.000 soldados: três legiões, 23 coortes, 6 divisões de cavalos além de tropas auxiliares de reis amigos. Vespasiano deixou Antioquia em junho de 67 d.C. para se juntar aos seus soldados. Enquanto Vespasiano conquistava mais partes do país, uma guerra entre facções judias rebeldes eclodiu em Jerusalém. Com a notícia da morte de Nero, ocorrida em junho de 68 d.C., Vespasiano suspendeu temporariamente as operações militares por um ano. Durante o tempo do cessar-fogo, os rebeldes ficaram envolvidos em lutas internas. Em maio/junho de 69 d.C., Vespasiano interveio e conquistou o restante da província, exceto Jerusalém e três fortalezas: Massada, Macharus e Herodion. Em 1 de julho de 69 d.C., as legiões egípcias aclamaram Vespasiano imperador. Ele foi para Alexandria e ficou lá até o início do verão de 70 para aguardar a evolução política em Roma. Enquanto isso, seu filho Tito continuou a campanha na Judéia. Tito atacou o ponto mais fraco da fortificação de Jerusalém: a chamada Terceira Muralha, a oeste da cidade. A cidade foi saqueada e o Segundo Templo, destruído. Para os romanos, não era um edifício religioso, mas uma fortaleza inimiga e, como tal, foi incendiada e arrasada. A maioria dos habitantes de Jerusalém foi assassinada, escravizada ou deportada para trabalhar na mina. Tito e seus soldados celebraram a vitória em seu retorno a Roma exibindo, no desfile do triunfo, a Menorá e a Mesa dos Pães da Presença Divina. Até então, esses objetos só haviam sido vistos pelo sumo sacerdote do Templo – uma “abominação no lugar Santo” seria a entrada de incircuncisos dentro do Templo. Este evento foi eternizado no Arco de Tito, em Roma. A destruição do primeiro e do segundo Templo de Salomão é rememorada, anualmente, no jejum judeu Tisha B’Av.

Obs:- Do início da campanha romana para sufocar a rebelião judaica, até o início do cerco a Jerusalém, 3 anos, o cerco do Gen. Tito à cidade durou 6 meses, ou seja, três anos e meio.

6. E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando será o fim destas maravilhas? 7. E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas. [Daniel 12:6,7]. 

Obs: Em Colossenses 1:23 Paulo afirma à igreja de Colossos que o Evangelho já havia sido anunciado a toda criatura debaixo do céu [a Carta aos Colossenses foi escrita por volta do ano 60 d. C.]; e em Romanos 1:16 o apóstolo diz que o Evangelho é o poder de Deus; então, antes da destruição de Jerusalém no ano 70, o poder do povo santo foi espalhado por toda Terra.

Ev. Levi.