MANANCIAL

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"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

sábado, 25 de abril de 2015

AS VARAS LISTRADAS DE JACÓ.

Tenho ouvido muita coisa sobre a passagem de Gênesis 30:37-42 do estratagema que Jacó usou, isto é, das varas descascadas em listras e postas nos bebedouros do rebanho  para que as ovelhas e cabras concebessem filhotes listrados, salpicados e malhados, sendo que nenhuma explicação me convenceu, até que deparei-me com este comentário a seguir do Site Torre de Vigia:
    
Jacó enriquece antes de partir de Harã. 

Tendo cumprido seu contrato de trabalho de 14 anos, para a obtenção de suas esposas, Jacó mostrou-se então ansioso de retornar à sua terra. Mas Labão, vendo como Jeová o havia abençoado por causa de Jacó, insistiu com ele para que continuasse a supervisionar os seus rebanhos. Labão disse a Jacó que este poderia até mesmo estipular seu próprio salário. Então Jacó disse: "Hoje passarei por todos os seus rebanhos e tirarei do meio deles todas as ovelhas salpicadas e pintadas, todos os cordeiros pretos e todas as cabras pintadas e salpicadas. Eles serão o meu salário" (Gênesis 30:32); portanto ele pediu que apenas as ovelhas e as cabras de cor ou marcas incomuns lhe fossem dadas. “Ora, isto é excelente!” foi a resposta de Labão e, a fim de manter o salário de Jacó tão baixo quanto possível, Labão retirou dos rebanhos todas as cabras listradas, salpicadas e malhadas, e todos os carneiros novos, marrom-escuros, e entregou-os aos cuidados de seus próprios filhos interpondo uma distância de três dias entre eles, para impedir qualquer cruzamento entre os dois rebanhos. Apenas os animais nascidos com cor incomum, no futuro, seriam de Jacó (Gênesis 30:25-36).

Assim, Jacó começou a cuidar apenas das ovelhas de cor normal e das cabras sem sinais. No entanto, trabalhou muito e fez o que achava que iria aumentar a quantidade dos animais de cor incomum. Pegou varas frescas de estoraque, de amendoeira e de plátano, descascou-as de modo a lhes dar um aspecto listrado e malhado. A estas colocou nas calhas dos bebedouros dos animais, aparentemente pensando que, se os animais olhassem para as faixas quando no cio, haveria uma influência pré-natal, que faria com que a cria fosse de cor malhada ou incomum. Jacó também teve o cuidado de colocar as varas nos cochos apenas quando os animais mais fortes e robustos estavam em cio (Gênesis 30:37-42).

O ARDIL DE LABÃO FALHA.
 As crias com marcas ou de cor incomum, e que, por conseguinte, seria o salário de Jacó, mostraram ser mais numerosas do que as de cor uniforme, normal, que seriam de Labão. Visto que o resultado desejado foi conseguido, Jacó provavelmente imaginava que o responsável por isso era seu estratagema com as varas listradas. Nesse particular, ele provavelmente comungava da mesma concepção errônea, comum a muitas pessoas, a saber, que tais coisas podem influir na prole. No entanto, num sonho, seu Criador o instruiu a pensar de outra forma.
Em seu sonho, Jacó veio saber que certos princípios genéticos eram os responsáveis pelo seu êxito e não as varas (Gênesis 31:10-12). Ao passo que Jacó cuidava apenas dos animais de cor uniforme, a visão, todavia, lhe revelou que os cabritos eram listrados, salpicados e malhados. Como poderia isto acontecer? Pelo que parece, eram híbridos, embora tivessem cor uniforme, sendo o resultado de cruzamentos feitos no rebanho de Labão antes de Jacó começar a ser pago. Assim, determinados animais dentre estes traziam, na sua genética, os fatores hereditários que resultariam em futuras gerações malhadas e salpicadas, segundo as leis da hereditariedade descobertas por Gregório Mendel.
Nos seis anos em que Jacó trabalhou sob este arranjo, Deus o abençoou e o fez prosperar imensamente, aumentando não só os rebanhos dele, mas também o número de seus servos, de seus camelos e de seus jumentos, e isto apesar de Labão mudar dez vezes o salário em que ambos haviam concordado. Por fim, o “verdadeiro Deus de Betel” mandou Jacó retornar à terra dos seus pais Gênesis 30:43, 31:1-13,41).

O texto acima dá uma visão satisfatória para a interpretação do que ocorreu no episódio das varas de Jacó e nos mostra que os planos de Deus para aqueles que o amam já foram traçados antes de sermos formados no ventre materno.

“Por ti tenho sido sustentado desde o ventre; tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe; o meu louvor será para ti constantemente” (Salmos 71:6).

L. M. S.



Um comentário:

  1. Uma ou mais ovelhas brancas havia cruzado com um carneiro malhado antes da divisão e estavam prenhas.

    Carregando uma ovelha malhada na barriga. A separação foi feita deixando-se apenas ovelhas brancas com Jacó, mas não se atentou para as que estavam na barriga.

    Para que Labão obtivesse sucesso ele teria q separar apenas filhotes brancos, e nunca ovelhas adultas.

    Esses filhotes malhados, que agora eram de Jacó, continuaram sendo criados juntamente com as ovelhas brancas de Labão.

    Posteriormente essas ovelhas malhadas continuaram cruzando com as brancas dando origem a um rebanho com mais ovelhas malhadas do que brancas.

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