MANANCIAL

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"Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada". (Cânticos 4:12)

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

XENOGLOSSIA OU GLOSSOLALIA.

Vocês sabem a diferença entre xenoglossia e glossolalia? Pois é! A doutrina espírita é quem defende o falar em outras línguas humanas sem tê-las aprendido (xenoglossia*).

*Xenoglossia ou mediunidade poliglota é a faculdade pela qual o médium se expressa, oral ou graficamente, por meio de idioma que não conhece na atual encarnação. Xenoglossia (do grego xenom = estranho, estrangeiro + glossa = língua). Conforme Ernesto Bozzano, pesquisador da metapsíquica, informa, na Introdução de seu livro "Xenoglossia", que o termo foi criado pelo fisiologista Charles Robert Richet para identificar o fenômeno no qual pessoas falam em línguas que eles e, geralmente, o público presente ignoram, porém que se tratam de línguas existentes hoje ou que existiram no passado. Richet teve o intuito de distinguir de modo preciso, a mediunidade poliglota propriamente dita, pela qual os médiuns falam ou escrevem em línguas que eles ignoram totalmente e, às vezes, ignoradas de todos os presente, dos casos afins, mas radicalmente diversos, de “glossolalia”, nos quais os pacientes sonambúlicos falam ou escrevem em pseudolíngua inexistentes, elaboradas nos recessos de suas subconsciências, pseudolínguas que não raro se revelam orgânicas, por serem conformes às regras gramaticais. 
Fonte: Livro Xenoglossia, autor Ernesto Bozzano; Título Original em Italiano Ernesto Bozzano - Medianità poliglotta (Xenoglossia) Libreria Lombarda Milano (1933).

É claro que existe muita carnalidade no meio pentecostal e tudo isso por causa da falta de ensino, pois a maioria dos pastores e demais ministros estão mais preocupados com as contribuições do que com a sã doutrina; mas a verdade é que o dom de línguas não foi dado para a comunicação do Evangelho e sim para a edificação espiritual de quem fala (O que fala em língua desconhecida EDIFICA-SE a si mesmo, 1 Cor 14:4), visto que quem o faz, não fala aos homens, mas em mistérios com Deus (1 Cor. 14:2) e o seu próprio espírito ora bem (1 Cor. 14:14).

Para se entender o que aconteceu em Atos 2 (descida do Espírito Santo) é preciso ter compreensão espiritual do que aconteceu em Gênesis 11:7-9 (confusão das línguas na torre de Babel). Assim como Deus fez um milagre na confusão das línguas dos desobedientes em Babel, também em Atos capítulo dois Deus fez outro milagre ao abrir o entendimento dos obedientes para ouvir a Sua voz.

A doutrina cristã verdadeira do falar em línguas é a glossolalia, ou seja, línguas inéditas, nunca ouvidas, nunca faladas. Em Marcos 16:17 diz: "Falarão novas línguas"; o termo grego usado para "novas" é "Kainos" que significa: inédito, exclusivo, nunca utilizado; semelhante aos "odres novos", "Novo Céu e Nova Terra", isto é, que nunca foram utilizados.  

L. M. S.      

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