Uma cerimônia tão comum no meio cristão que é celebrada
mensalmente deveria ser algo bem compreensível para todos os seus
participantes, mas não é. Tentei escusar-me deste assunto, mas não sou o dono
da “verdade” e também a “Igreja do Senhor” não é minha; portanto o “Senhor da
Igreja” é quem me comanda e nada posso contra a verdade senão por ela (2 Cor.
13: 8).
A minha preocupação em desfazer conceitos adquiridos por
tradições é que alguns possam desfalecer pelo caminho, pois assim como está
escrito: “Não cozerás o cabrito no leite da sua mãe” (Êxodo 23: 19 e 34: 26;
Deut. 14: 21); eu também não quero cozer os meninos na fé com o “leite racional
não falsificado” (1 Pedro 2: 2), mas nutri-los para que cresçam e sejam
frutíferos na fé cristã. Por outro lado, se o leite racional oferecido for
falsificado, não trará o desenvolvimento espiritual aos que dele se alimentam,
por causa disso devo administrar somente o legítimo e integral.
Apesar de minhas reservas, o Senhor me ensinou que só uma
casa bem alicerçada pode suportar os vendavais e correntes de águas que se
chocarem contra ela (Mateus 7: 25). Então se bons alicerces mantêm uma casa em
pé, torna-se necessário que cada crente seja edificado sobre o fundamento da fé
cristã composto dos “rudimentos da doutrina de Cristo”, segundo a Carta aos
Hebreus capítulo 6 versos 1 e 2.
Porque,
devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a
ensinar quais sejam os “primeiros rudimentos das palavras de Deus”; e vos
haveis feito tais que “necessitais de leite”, e não de sólido mantimento.
Porque qualquer que ainda “se alimenta de leite” não está experimentado na
palavra da justiça, porque é menino. (Hebreus
5: 12,13).
Bem! Levando em conta o exposto acima, o ensino correto
dos princípios elementares da doutrina de Cristo tais como: arrependimento de
obras mortas, justificação pela fé em Deus, batismo, imposição de mãos,
ressurreição dos mortos, juízo eterno e (embora Hebreus o cap. 6 não cite) a
Ceia do Senhor; deve ser a meta de todo crente que deseja prosseguir no
conhecimento da Palavra da Justiça.
Mas o
mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os
sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal. (Hebreus 5: 14).
A CERIMÔNIA.
Festa Ágape (festa de amor) – era um banquete realizado
pelos cristãos primitivos antes da Ceia do Senhor ou junto a ela. Em 2 Pedro
2:13 (embora alguns não admitam) e Judas 12, há a menção da “Festa Ágape” ou
“festa de amor”. Vejamos:
Recebendo
o galardão da injustiça; pois que tais
homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se
em seus enganos, QUANDO SE “BANQUETEIAM” CONVOSCO (2 Pedro 2:13).
Estes
são manchas em vossas “FESTAS DE AMOR”,
BANQUETEANDO-SE CONVOSCO,
e apascentando-se a si mesmos sem
temor; são
nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores
murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Judas 1:12
Judas 1:12
Perceberam a similaridade dos textos? É presumível que ou
Pedro leu a Carta de Judas, ou Judas leu a carta de Pedro, pois os textos são
semelhantes; também pode ser que eles tenham citado algo que era comum aos primeiros
cristãos, as “festas de amor”.
Portanto, afirmar que “o banquete” do qual Pedro se referiu
não seja a “Festa Ágape”, parece-me ignorância ou alguma tendência ritualística (religiosidade superficial).
Jesus quando instituiu a Sua Ceia, Ele a fez na véspera da celebração
da páscoa judaica, porque assim como na Pessach* os judeus comemoravam a
libertação de Israel do jugo de servidão no Egito e do juízo divino, assim
também a Ceia do Senhor vem para celebrar em Cristo a libertação do jugo de
servidão do pecado e consequentemente do juízo de Deus que será derramado sobre
o mundo, visto que Cristo é o Cordeiro de Deus oferecido pelos nossos pecados,
e é por isso que os verdadeiros crentes renascidos não comemoram a páscoa, mas
tão somente a Ceia do Senhor.
*Pessach – Páscoa – Passagem – “passar por cima”, como o
anjo da morte passou por cima das casas onde viu o sangue nos umbrais das
portas, conforme nos diz Êxodo 12: 22,23.
Os primeiros convertidos após o derramamento do Espírito
Santo (Atos 2) experimentaram algo impensável às igrejas atuais. “Eles venceram
Mamom”; disse certo pastor. Eles vendiam as suas propriedades e traziam aos pés
dos apóstolos e nenhum crente padecia necessidade, pois os bens eram
partilhados em comum. Mas, onde os cristãos primitivos aprenderam isto?
Resposta: Com os apóstolos. Cristo e seus discípulos viviam juntos, comiam juntos,
dividiam seus ganhos, seus peixes... Havia também mulheres entre eles – algumas
ricas – que serviam a Cristo com os seus bens como Maria Madalena, Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e
muitas outras (Lucas 8: 2,3).
Assim escreveu Lucas em Atos dos Apóstolos capítulo 2,
versos 42,44 e 45 ao 47, vejam:
E perseveravam na “doutrina dos apóstolos”, e
na “comunhão”, e no “partir do pão”, e nas “orações”. E todos os que criam
“estavam juntos”, e tinham “tudo em comum”. E
vendiam suas “propriedades e bens”, e “repartiam com todos”, segundo a
necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e “partindo o pão em casa”, “comiam juntos” com alegria e singeleza de coração, “louvando a Deus”, e caindo na graça de
todo o povo. E todos os dias, o Senhor acrescentava à igreja, aqueles que se
haviam de salvar.
Por estes versos fica fácil compreender
o significado da Ceia do Senhor e também o porquê dela estar embutida na festa
de amor (festa ágape).
A doutrina dos apóstolos, além de pregar
a salvação pela graça do Pai por meio da justificação da fé em Seu Filho,
também prega que os justificados pelo sangue de Jesus, doravante ingressam na
família de Deus, ou seja, o Seu povo escolhido.
O “perseverar na comunhão” quer dizer
que, sendo um membro da família do Senhor, não posso ficar alheio ao sofrimento
de meu irmão, e mais, a Igreja não é só uma família, mas é também um corpo, a
saber, o Corpo de Jesus Cristo. Todos os irmãos renascidos em Cristo são os
membros desse Corpo. E se um membro sofre todos sofrem juntos, e se um deles se
alegra todos os demais se regozijam. É nesta doutrina que eu quero viver. E
você?
Os crentes além da “comunhão” também
perseveravam no “partir do pão”, isto é, nas refeições em comum (festa de amor
e Ceia do Senhor), pois logo adiante diz que eles “partiam o pão em casa e
comiam juntos” contentes, alegres e numa simplicidade de coração. Eles eram
unidos nas orações e velavam uns pelos outros, porque estavam juntos e tinham
tudo em comum. Eis o significado da Ceia do Senhor.
Em 1 Coríntios 10, Paulo explica que
embora sejamos muitos, somos “um só Pão” e “um só Corpo”, portanto não pode
haver divisões entre nós (ricos e pobres, escravos e livres, senhores e servos,
clero e leigos) e que o “cálice” que compartilhamos é a comunhão do mesmo
sangue, isto quer dizer que participar do cálice da Ceia do Senhor simboliza
que somos filhos de um mesmo Pai o qual é Deus.
Muito se tem feito para “mistificar” a
Ceia do Senhor dando-lhe ares de “magia”, de algo sobrenatural, como se o
cristão que não participar da “cerimônia”, isto é, se ele fisicamente não comer
do pão ou beber do cálice, ele morrerá espiritualmente, mas quem pensa assim
ainda não entendeu nada da “comunhão” do pão de do cálice.
O que se faz na cerimônia da Ceia é o
que se deve praticar diariamente entre os irmãos em Cristo. O pão da Ceia
“simboliza” a Igreja, o corpo de Cristo, o cálice simboliza a “identidade
cristã”, irmãos consanguíneos, filhos de um mesmo Pai.
Aquele pedacinho de pão que comerei sou
eu, renascido em Cristo, pois não vivo mais eu, mas Cristo é quem vive em mim
pela fé (Gálatas 2: 20) e o vinho que beberei, o qual os evangelistas grafaram
como “Cálice do Novo Testamento do Meu Sangue”, Nova Aliança do Meu Sangue ou
Novo Pacto do Meu Sangue em outras traduções, me diz que sou herdeiro da
promessa de Abraão, porque fui enxertado na Oliveira de Deus e agora participo
da seiva divina, isto é, sou mais um filho de Deus e o sangue de Seu Filho
Jesus, o meu Senhor, corre em minhas veias espirituais, e é por isso que não
vivo mais escravizado pelo mundo e nem sou servo da avareza, do ódio, da
prostituição, dos vícios, da divisão entre irmãos, da torpeza ou do escárnio,
tudo porque Deus é Três vezes Santo e o Seu “DNA”, o Espírito Santo, habita em
mim (Ezequiel 36: 27 e 37: 14; Jeremias 31: 33).
A LEITURA OFICIAL.
1 Coríntios 11: 17-34 é a leitura
oficial da celebração da Ceia, mas como aconteceu com a própria Ceia, a leitura
do desse texto tornou-se apenas mais um rito eclesiástico. Paulo inicia o texto com uma repreensão
aos coríntios pela falta de zelo com a unidade da Igreja (versos 17 e 18), pois
eles cultivavam divisões entre os irmãos e essa prática profanava as reuniões
do Ágape e da Ceia do Senhor; note-se que são dessas dissensões que surgem as heresias
(verso 18 e 19). Por isso o apóstolo critica e condena veementemente uma
reunião sem a unidade do Corpo como ele mesmo escreveu no verso vinte dizendo: De
sorte que, quando vos “ajuntais num lugar” – sem vida em comum, sem a união,
sem a prática da fé piedosa, sem o vínculo do amor – não é para comer a Ceia do
Senhor. Porque a Ceia do Senhor é justamente o contrário do que os crentes de
Corinto faziam (bem familiar aos dias de hoje). A “Ceia” é nula (sem propósito)
se não vivermos a comunhão diária entre os crentes.
Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou “desprezais a igreja de Deus”, e “envergonhais”
os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo. (1
Cor. 11: 22).
A celebração da Igreja do primeiro
século (Ceia do Senhor e Festa Ágape) se dava mais ou menos assim: no primeiro
dia da semana eles se reuniam para partir o pão juntos, os mais abastados
traziam os alimentos e o vinho para o banquete, mas creio que alguns dos mais
pobres também trouxessem algo de comer ou de beber; aqueles que moravam mais
próximos do local da reunião ou os mais ricos, geralmente chegavam primeiro,
portanto eis a recomendação de esperar uns pelos outros, porque o objetivo da
Ceia é o Corpo de Cristo reunido por inteiro, compartilhando da mesa do Senhor
numa refeição em comum; havia a oração em conjunto, a leitura e a explanação
das Escrituras e possivelmente uma coleta aos irmãos pobres (Mateus 26: 30;
Lucas 24: 13,35; Atos 20: 7; 1 Coríntios 11: 21 e cap. 16: 1,2).
Porque
eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em
que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei
isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em
memória de mim.
Porque
todas as vezes que comerdes este pão e beberdes
este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. (1 Coríntios 11: 23-26).
TRANSUBSTANCIAÇÃO, CONSUBSTANCIAÇÃO OU
SÍMBOLO (MEMORIAL)?
Há duas correntes interpretativas para a
Ceia, uma concebida pelo catolicismo e outra pelo protestantismo, mas ambas
estão longe do que os cristãos do primeiro século celebravam.
O catolicismo acredita na tese de que na
“Eucaristia” (Ceia), o pão (hóstia) se transforma na carne de Cristo e o vinho
no Seu sangue após sua consagração numa repetição do sacrifício. A isto eles
chamam de “Transubstanciação”.
O protestantismo crê na
“Consubstanciação”, isto é, que a carne e o sangue de Jesus estão presentes no
pão e o vinho, contudo sem modificá-los, portanto não há a transformação do pão
em carne e nem do vinho em sangue.
Qual seria a doutrina correta da Ceia do
Senhor? Vamos ler mais um pouco sobre o que a Bíblia diz e poderemos responder
a questão.
No Evangelho de João cap. 6 diz que a
páscoa dos judeus estava próxima e a grande multidão que viu os sinais feitos
por Jesus o seguiu até o outro lado do Mar da Galiléia (Tiberíades). Num monte
próximo dali Cristo assenta-se com os seus doze e se compadecido da multidão
que vinha ter com Ele realiza a primeira multiplicação dos pães. Então Jesus
retira-se deles por causa de suas intenções terrenas (queriam fazê-lo rei). Mas é do outro lado do mar, em
Cafarnaum, na sinagoga deles que o Senhor lhes faz um difícil discurso, o do
“Pão vivo que desceu do Céu”.
O povo que viu o milagre da
multiplicação estava com os olhos tão fixos no pão terreno (físico) que não
entendeu nada do que Jesus estava falando quando disse que o “Pão de Deus é
aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”, pois eles responderam assim:
“Dá-nos sempre desse pão”; isto é, sacia-nos a fome, multipliques-nos o pão
mais vezes, nós queremos nos abastecer de pão...
Eu
sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para
sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu
darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a
sua carne a comer? (João 6: 51,52).
No Salmo 78 verso 12 está escrito:
“Abrirei a minha boca numa parábola*, falarei enigmas* da antiguidade”. É o que
o Senhor fez em João capítulo 6, pois falou em enigmas aos que, desprovidos da
fé
Nele, não podiam entendê-lo.
*Parábola – comparação.
*Enigma – frase obscura, difícil de
interpretar, de sentido ambíguo, de difícil compreensão.
Jesus,
pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes
o seu sangue, não
tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o
ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é
bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu
nele.
Assim
como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se
alimenta, também viverá por mim.
(João 6: 53-57).
(João 6: 53-57).
A primeira vista nos parece que Jesus
está dizendo que na celebração da Ceia nós comeríamos a Sua carne e beberíamos
o Seu sangue, mas ele está dirigindo a Sua Palavra aos que esperavam Dele
somente neste mundo, àqueles que se fartaram de pão e por causa disso quiseram
fazê-lo Rei (João 6: 14,15, 26), então lhes falava por enigmas e parábolas,
porque só aos crentes é dado a conhecer o Reino do Céu (Mateus 13: 11; Marcos
4: 11; Lucas 8: 10).
Chegando ao verso 63 do mesmo capítulo 6
de João, Cristo desfaz qualquer possibilidade de uma interpretação literal
daquilo que Ele afirmou sobre a Sua carne e Seu sangue ser comida e bebida: O espírito
é o que vivifica, a
carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida. Entenderam?!
O Espírito é quem vivifica o homem; Cristo aqui nos faz voltar à história do
primeiro homem que, ao receber do “sopro” de Deus em suas narinas, tornou-se
alma vivente (Gênesis 2: 7).
A Ceia do Senhor é um símbolo*, um memorial dedicado ao
sacrifício vicário de Jesus e os seus elementos, o pão e vinho, “simbolizam” o
corpo e o sangue de nosso Senhor.
*Símbolo – 1. Tudo o que “representa”, “sugere” ou “substitui”
alguma coisa; ex: a balança é o símbolo da justiça; a pomba é o símbolo da paz.
2. Emblema, “figura que representa” objeto ou ideia abstrata.
OS ELEMENTOS DA CEIA DO SENHOR.
O pão da Ceia deve ser obrigatoriamente
sem fermento (ázimo)?
R. O pão usado por Cristo na instituição
da Sua Ceia foi o pão ázimo, sem fermento. Sendo um símbolo do Corpo de Cristo,
isto é, da Igreja, e sendo o fermento um símbolo do pecado e das obras mortas
(1 Cor. 5: 6-9), por isso conclui-se que o pão deve ser necessariamente sem
fermento. Contudo, na qualidade de símbolo (representação), o importante não é
a substância do elemento, mas a substância da Igreja representada pelo pão.
O vinho da Ceia deve ser sem álcool?
R. Há quem defenda o uso do vinho sem
álcool (suco de uvas) e também do pão sem fermento porque Jesus usou pão ázimo para celebrar a Sua Ceia, visto que na páscoa
todo o fermento era banido das moradias dos filhos de Israel (Êxodo 12: 15), contudo não há registro de que Cristo e seus discípulos beberam suco de uvas, mas Paulo, ao disciplinar os crentes de Corinto, nos deixou uma clara menção de que o
vinho bebido por eles nas celebrações da Festa Ágape e Ceia do Senhor era vinho
fermentado (alcoólico). Veja: Porque ao comer antecipadamente, cada um toma a
sua própria ceia – não a do Senhor – assim um tem fome e outro “se embriaga” (1
Cor. 11: 21). Ninguém consegue embriagar-se com suco de uvas, portanto o vinho
que eles bebiam era alcoólico. Outros creem que podem fazer a celebração da Ceia com pão comum e vinho alcoólico, o importante é sabermos que a comida não nos faz agradáveis a Deus e que o Seu Reino não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (1 Cor. 8: 8; Rom. 14: 17).
CONCLUSÃO.
A "Ceia do Senhor" visa a comunhão do Corpo de Cristo, a reunião em união de todos os membros da Igreja, e não sua divisão, portanto, não importa qual é a substância dos elementos da Ceia (pão e vinho fermentados ou não), mas a qualidade dos participantes da Mesa do Senhor. Há um relato que li a respeito de soldados cristãos que lutaram na Segunda Guerra Mundial e que, por não terem pão e vinho para celebrar a Ceia do Senhor, eles utilizaram o que tinham a mão: casca de batatinha no lugar de pão, e água no lugar de vinho. O nosso Senhor Jesus Cristo espera pacientemente o dia em que desposará a Sua noiva pura e sem mácula, até lá, cresçamos no conhecimento do nosso Deus. Amém!
L. M. S.
Este é o verdadeiro sentido da Ceia do Senhor, parabéns!
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