Que concórdia tem Cristo com
belial? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que acordo há com o santo e o
profano? Que igualdade existe entre o piedoso e o ímpio?...(2 Coríntios
6:14,15).
Iniciando este texto com estas
perguntas tento focar as atenções para o título e assim pergunto: Temos hoje
uma fé que pode condenar o mundo, ou temos uma fé amiga do mundo?
A Bíblia nos diz que Noé sendo
divinamente avisado das coisas que aconteceriam, mesmo sem poder visualizá-las
ele creu e, movido de santo temor, preparou uma arca para sua salvação e de sua
família e por meio dela, da arca, a obra da sua fé, o mundo antigo foi
condenado (Hebreus 11:7).
Tiago escreveu que qualquer que
quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus (Tiago 4:4). Não há
meio termo, pois o Espírito que habita em nós tem ciúmes e não aceita
dividir-nos com as trevas (Tiago 4:5, Ezequiel 8).
No capítulo oito do Livro de
Ezequiel, o Espírito Santo mostra ao profeta as abominações que os habitantes
de Jerusalém estavam fazendo: adoravam falsos deuses, os anciãos queimavam-lhes
incenso, as mulheres choravam por Tamuz e os homens com seus rostos voltados
para o oriente e de costas para o templo, eles cultuavam o sol. Não é este
quadro familiar às igrejas de hoje?
Certo dia eu li um artigo sobre
um pastor e um padre que, "para ficar bem na foto”, lavaram os pés de alguns
filhos de belial: “É para acabar com a imagem da intolerância religiosa”; disseram eles...
Muitos líderes cristãos, no intuito de conciliar a luz com as trevas, passaram a cultuar abominações no seio eclesiástico, e isso tudo para
mostrar ao mundo uma igreja tolerante, moderna e adequada aos anseios da
população; mas não aos anseios de Deus.
“SEDE SANTOS POR QUE EU SOU SANTO” (1 Pedro 1:16, Levítico 19:2). Acho que
nos esquecemos deste mandamento.
Uma das advertências em
Apocalipse é esta: Tenho contra ti que TOLERAS Jezabel, mulher que se diz profetiza,
que ensina e seduz meus servos a comer coisas sacrificadas aos ídolos e a se
prostituir, tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensina como
colocar tropeços diante dos filhos de Israel para que comam coisas sacrificadas
aos ídolos e se prostituam, tens também a doutrina dos nicolaítas a qual Eu
odeio (cap. 2:6,14,15,20).
NÃO SABEIS QUE UM POUCO DE
FERMENTO LEVEDA TODA A MASSA? (1
Coríntios 5:6).
É interessante como as pessoas
decoram um versículo e fazem dele um jargão para justificar a apatia espiritual
e a tolerância com o pecado no meio cristão, refiro-me ao verso um de Mateus
capítulo sete que diz: "Não julgueis para que não sejais julgados";
os tais esquecem-se que, em contrapartida, Jesus ensina em João 7:24 que não se
deve fazer um julgamento temerário, isto é, irresponsável e sem um parâmetro,
ou seja, todo o juízo deve passar pelo filtro da Palavra de Deus, pois as
Escrituras Sagradas são o parâmetro da reta justiça. Então tudo o que estiver
em desacordo com os mandamentos de Deus não podem e não devem nem sequer
nomear-se entre cristãos genuinamente renascidos em Cristo.
A verdadeira religião.
As pessoas confundem fé (fidelidade, crer e ser fiel) com religião (uma postura intelectual e moral que resulta da fé). Religião é um conjunto de obras que doutrinam a conduta de uma fé e é por isso que Tiago diz que a fé sem as obras é morta (Tiago 2:17). Aquele que diz estar Nele deve andar como Ele andou (1 João 2:16). Todos sabemos que só podemos ser justificados pela fé em Jesus Cristo, e em Seu sacrifício na cruz, pois todas as nossas obras, por melhores que sejam, não passam de imundície diante de Deus Pai (Isaías 64:6), contudo se cremos na Sua Palavra, a fé Nele nos levará às boas obras, pois é pelo fruto que se conhece a árvore, e Deus não planta espinheiros, nem cardos e nem joio, e toda a árvore ou planta que Ele não plantou será arrancada e lançada no fogo (Mateus 7:19, 15:13).
Efésios 5: 11 diz assim: “Não vos associeis (não tenham comunhão) com
as obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as”. Creio eu que estas palavras
não cabem mais na boca de alguns líderes cristãos modernos, pois soam muito radicais.
L. M. S.
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