Todavia o fundamento de Deus permanece tendo este Selo: “O
Senhor conhece os que são Seus”; e todo aquele que professa o Nome de Deus
aparte-se do mal.
Deus não se agrada de sacrifícios, mas da obediência. Hoje, o
que se vê para todo o lado são “louvores”, isto é, canções gospels – como se
louvor fosse isso – louvores de língua, apenas de lábios, mas não de coração,
porém, assim como Samuel disse a Saul (Tem o Senhor tanto prazer em sacrifícios
do que se obedeça a Sua voz?), assim também devem ser questionados a esses
louvores de aparência, mas não em verdade, pois cantam-se muitos “louvores” nas
igrejas, porém vive-se muito pouco para o louvor da glória de Deus.
A mulher samaritana questionou a Jesus sobre o local para
verdadeira adoração Deus, e Cristo lhe disse: “Os verdadeiros adoradores
adorarão ao Pai em Espírito e em verdade”... A adoração externa – “no monte” ou
em Jerusalém – não tem nenhum valor se não partir do Espírito Santo, e os
propósitos do Espírito são desprovidos dos interesses materiais (dinheiro, a
fama e as aclamações). A adoração verdadeira é a de Jó, que mesmo depois de
perder tudo ainda glorifica ao seu Deus dizendo: “Deus o deu, Deus o tirou;
louvado seja o Seu santo Nome”.
O altar, local onde se oferecem dons à divindade está no
coração do crente, pois a boca falará daquilo que o coração está cheio, porque “não
é judeu aquele que o é no exterior, nem é circuncisão aquela que é na carne,
mas é judeu aquele que o é no interior e é circuncisão a que é do coração no
espírito, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus”. O que Paulo está
afirmando nestas palavras é que crente não é aquele aparenta sê-lo, mas que o é
de fato; adorador é quem nasceu “da água e do Espírito”, isto é, do casamento da
Palavra de Deus ouvida, e do Espírito Santo que a “fecundou no coração” de quem
a ouviu.
... E o Espírito de Deus pairava sobre as águas. E disse Deus:
Haja luz! E houve luz...
Cristãos são aqueles que professam a Cristo no coração, na
alma, no espírito; nestes a Semente caiu em boa terra; estes darão frutos
perfeitos e por seus frutos o Senhor será glorificado.
A expressão do amor que o marido e
mulher sentem um pelo outro não reside nas palavras, mas nas atitudes; sim, são as atitudes que
comprovam o amor entre eles; a fidelidade, o cuidado, o respeito, os afetos, a
presteza e a admiração mútua são as marcas fiéis de um amor verdadeiro e não em
meras palavras ao vento. Da mesma forma, o louvor a Deus não são as apresentações
nem os paramentos, mas as vidas transformadas, vidas que testemunham as
misericórdias do Senhor e que se revelam nas boas atitudes do falar, do agir e
do pensar, pois com tais sacrifícios de uma fé obediente, Deus se agrada. A
genuína fé cristã gera fidelidade, a fidelidade gera obediência, a obediência gera
boas obras, e as boas obras redundam em louvor a Deus.
L. M. S.
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