"Eu odeio o divórcio", diz o Senhor, o
Deus de Israel... (Malaquias 2:16).
Será que Deus, que odeia o divórcio, pode receber a
adoração nas igrejas que adotaram tal prática?
Alguns pregadores que são contra o divórcio dizem que ele
só é permitido aos crentes em caso de adultério por parte do marido ou da
mulher, isto é, quando um deles manchou o seu leito conjugal e, portanto, o
cônjuge que sofreu o dano poderá se divorciar e assim ficará livre para se
casar com outra pessoa, pois o adultério rompeu os laços matrimoniais. Eles até
usam o que Jesus disse em Seu "Sermão do Monte" para corroborar seus pontos de vista;
mas será que estão certos?
Os fariseus vieram até Jesus e afirmaram que Moisés permitiu
repudiar uma mulher dando-lhe carta de divórcio, mas Cristo lhes respondeu: Foi por causa da dureza dos vossos corações
que Moisés lhes deixou esse mandamento, mas no princípio não foi assim; Deus os fez macho e fêmea. Por isso
deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e os dois
serão uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne (Marcos 10:5-8).
As Escrituras Sagradas proíbem o divórcio, pois Deus
criou o homem e a mulher para que eles se unam em casamento e ambos se tornem
uma só carne. “Portanto, o que Deus uniu, não separe o homem” (Marcos 10:9).
Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher
dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua
mulher, “a não ser por causa de
fornicação”, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a
repudiada comete adultério (Mateus 5:31,32).
Pela dureza dos corações daqueles que querem adequar a
vida cristã com os prazeres do mundo as Escrituras são vituperadas diariamente.
Esses evangélicos carnais tropeçam na Palavra, pois têm a aparência da piedade,
mas negam a eficácia dela (2 Tim 3:5).
Distorcendo o que nos foi confiado em herança, homens de
corações dúplices separam frases da Escritura Sagrada como se ela não fosse um
todo, isto é, como se pudéssemos interpretar a Bíblia sem considerar tudo o que
ela nos diz a respeito de uma determinada questão. Isto pode ser constatado claramente
neste caso do divórcio e do novo casamento que várias denominações adotaram
para si como regra, pois da frase dita por Jesus no sermão do monte [“Eu, porém, vos digo que qualquer que
repudiar sua
mulher, a não ser por causa de relações sexuais ilícitas”...] eles extraem a afirmação de que se um dos
cônjuges adultera, a vítima (a parte inocente, a que sofreu a afronta) poderá
casar-se novamente, pois a traição do seu parceiro desfez o casamento, mas na
verdade Cristo não disse isso.
Precisamos entender que Jesus
dirigia a Sua Palavra aos judeus, a homens nascidos sob a Lei de Moisés,
portanto se uma mulher ou um homem manchasse seu leito matrimonial, aquele que
adulterou seria apedrejado até a morte, pois esta era a pena pelo crime de
adultério segundo a Lei.
Quando um homem for achado deitado com mulher que
tenha marido, então ambos morrerão o homem que se deitou com a mulher, e a
mulher; assim tirarás o mal de Israel. (Deut. 22:22).
Perceberam que o ensinamento
de Jesus envolve a Lei de Moisés em sua essência? Sim, pois se alguém fosse
traído pelo seu par, o que pecou seria morto apedrejado e então a pessoa traída
ficaria viúva e não divorciada, portanto, como viúvo ou viúva, ele ou ela
estaria livre para casar de novo com quem quisesse. Entenderam?!
Mas alguns gostam de complicar. Porém, não existe nada de complicado se a Bíblia for a regra para os crentes; os divorciados e recasados que vêm do mundo nessa situação podem ser aceitos no Corpo de Cristo, mas nunca poderão assumir um ministério; porém se o divórcio acontecer entre crentes, os dois deverão permanecer solteiros até a morte de um deles, isto é, não poderão casar-se com outra pessoa porque estariam cometendo adultério, pois, perante Deus, quando um homem e uma mulher se unem em casamento eles se tornam um só.
Mas alguns gostam de complicar. Porém, não existe nada de complicado se a Bíblia for a regra para os crentes; os divorciados e recasados que vêm do mundo nessa situação podem ser aceitos no Corpo de Cristo, mas nunca poderão assumir um ministério; porém se o divórcio acontecer entre crentes, os dois deverão permanecer solteiros até a morte de um deles, isto é, não poderão casar-se com outra pessoa porque estariam cometendo adultério, pois, perante Deus, quando um homem e uma mulher se unem em casamento eles se tornam um só.
L. M. S.
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