Ao
Deus desconhecido... (Atos 17:23).
Ele, o Senhor Deus, preservou o justo Ló, um homem que
afligia a sua alma todos os dias por causa das injustas obras dos habitantes de
Sodoma e Gomorra. Ló convivia diariamente com a imoralidade, a violência, a
injustiça, a torpeza e o desprezo a Deus pelos homens e mulheres ao seu redor
(2 Pedro 2:7-9). Mas, por que ele ainda continuava vivendo ali? Porque Deus não
se deixa sem testemunho; Ló era a luz de Deus naquele lugar, o seu testemunho
diário de que há um Deus vivo e verdadeiro e era o parâmetro da justiça do Senhor
contra as injustiças, pois; como poderia o Deus justo julgar e punir um povo
ímpio sem estabelecer um padrão do que é justiça? Porque é pela boca de duas ou
três testemunhas que se condenará o malfeitor por suas más obras. Os próprios
habitantes de Sodoma disseram que Ló era “estrangeiro”, um “estranho”, um
“alienígena”, pois não praticava as mesmas obras que eles; e disseram ainda,
que ele queria colocar-se como juiz (mediador) nas questões das más atitudes
dos sodomitas (Gênesis 19:9).
Eis a história de Noé, um homem justo e íntegro entre os
seus contemporâneos; ele andava com Deus. Noé também foi deixado como um
remanescente dos filhos de Deus no meio de uma geração pervertida. Ele foi o
pregoeiro da justiça que por quase cem anos (Gênesis 5:32 e cap. 7:11)
construiu, sem ajuda dos antediluvianos, a “Arca da Salvação” conforme o
projeto de Deus (Gênesis 6:15,16 e cap. 7:2,3). Pela boca de Noé e pela obra da
sua fé, ou seja, a Arca, o Senhor condenou o mundo antigo à destruição (Gênesis
6: 8,9,18 e cap. 7:1; Hebreus 11:7; 2 Pedro 2:5) porque Deus não se deixa sem
testemunho.
Acabe, rei de Israel, seguindo pelo mesmo caminho de Jeroboão
e dominado por sua idólatra esposa, recebeu as duras profecias de Elias
acusando-o de seus pecados e que por causa deles os céus seriam fechados por
três anos e meio segundo a palavra do profeta. E mesmo num reino corrompido
pela adoração do “bezerro de Betel” e dos templos dedicados a Baal e Astarote
em Samaria, com seus falsos profetas e sacerdotes, o Deus vivo preservou, além
de Elias, sete mil homens que não se curvaram e nem beijaram os ídolos, porque
o Senhor não se deixa sem testemunho.
Hoje também Deus mantém um remanescente fiel a Ele.
Trata-se de um pequeno povo que preserva o temor do Senhor e o amor à Sua
Palavra. Homens e mulheres compromissados com a verdade e que não beijam e nem
se ajoelham perante os deuses da Terra. Um pequenino grupo que não levantou
ídolos em seus corações, pois serve ao único e verdadeiro Criador dos Céus de
toda a Terra.
“Não
se coloca a candeia debaixo do alqueire, antes, no velador e assim ilumina a
todos na casa. E quem é da luz, vem para a luz, para que as suas obras sejam
manifestas, porque são feitas em Deus”.
Homens de Deus são enviados como ovelhas no meio dos
lobos, e são postos ali para testemunho contra as obras injustas dos homens
ímpios. O Senhor fala por meio dos seus profetas; eles são o “cordel e a cana de
medição” e também o “prumo divino” com os quais Deus
avaliará as edificações iníquas e as julgará. Portanto, não temamos os que
matam a carne, mas que nada podem fazer contra a alma; temamos sim, Àquele que
tem poder de matar e de lançar corpo e alma no inferno.
“Os
ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
Porque o Senhor conhece o caminho do justo, mas o caminho dos ímpios perecerá”.
L. M. S.
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