A HISTÓRIA DO MUNDO NARRADA NA VISÃO DE DANIEL.
1 - O BODE PELUDO É O REINO DA
GRÉCIA.
Sabemos pela história que o
Império Macedônico se expandiu até a Ásia [o bode se engrandeceu cada vez
mais], e tudo isto sob o comando de Alexandre o Grande, ou seja, o primeiro
rei, o grande chifre quebrado; porém com sua morte prematura, e sem deixar um
herdeiro, os seus quatro generais assumiram o vasto Império de Alexandre; estes
são descritos em Daniel como “os quatro chifres que cresceram na direção dos
quatro ventos do céu”.
OS QUATRO CHIFRES. Os generais de Alexandre:
Selêuco, Lisímaco, Ptolemeu e Cassandro.
¹Os Reinos Helenísticos foram
reinos surgidos na Ásia, Egito, Macedônia e Grécia após a divisão do Império de
Alexandre, o Grande (ou Magno) por seus generais: Selêuco, Lisímaco, Ptolemeu e
Cassandro, após a morte do imperador em 323 a.C. Como Alexandre não determinou
um herdeiro, seus generais guerrearam entre si pelo domínio do Império e o
dividiram. Ptolemeu ficou com o Egito, Cassandro com a Macedônia e a Grécia,
Lisímaco com parte da Península da Anatólia e da Trácia e Selêuco com os
territórios da Mesopotâmia e do Império Persa. Esses generais, seus
descendentes e outros governadores de províncias estavam constantemente em
guerra entre si tentando reestabelecer o Império de Alexandre em toda a sua
magnitude. Assim, por exemplo, com a morte de Lisímaco, um de seus oficiais
tomou o que restou de seu Império na Anatólia, em torno da cidade de Pérgamo e
deu origem a dinastia Atálida. Eles mantiveram o poder sobre o território à
oeste do Tigre por algum tempo e controlaram o Mediterrâneo Oriental até a
conquista romana nos séculos II e I a.C.
¹Fonte: https://pt.wikibooks.org - Civilizações da
Antiguidade: O helenismo e os reinos
helenistas.
²AS 2300 TARDES E MANHÃS DE
DANIEL 8:13-14.
Texto: Prof. Édio Mazera.
Daniel 8:8-14. [+ ou - 553 a.C.; quase 3 anos
antes do nascimento de Alexandre Magno e 338 anos antes do nascimento de
Antíoco IV Epifânio].
8. O bode se engrandeceu cada
vez mais
[Império Macedônico]. Porém, quando estava no auge do seu poder, o seu
grande chifre foi quebrado [morre Alexandre Magno – nascimento em julho
de 356 a.C. – morte em junho de 323 a.C. – 3 anos após conquistar o Império
Medo – Persa], e em seu lugar saíram quatro chifres notáveis
[seus quatro generais: Selêuco, Lisímaco, Ptolemeu e Cassandro assumiram o
Império Macedônico], que cresceram na direção dos quatro ventos do céu
[o Império Macedônico foi dividido em 4 partes].
9. De um deles
[Selêuco] saiu um chifre pequeno [Antíoco IV Epifânio – nasc. 215
a.C.; morte 162 a.C. - Reinado 175 a.C. - 164 a.C.], que se engrandeceu
na direção do Sul, do Leste e da terra gloriosa [Egito, Síria e Judeia
– Palestina].
10. Ele se engrandeceu tanto, que alcançou
o exército dos céus. Lançou por terra alguns desse exército e das estrelas e
os pisou com os pés.
11. Ele se engrandeceu tanto, que chegou
a desafiar o príncipe desse exército. Tirou dele o sacrifício diário e
“destruiu” o lugar do seu santuário. [Antíoco proibiu – “lançou fora” - o culto
mosaico em Jerusalém e impôs a religião pagã helenista em todos os domínios do
seu reino].
12. O exército lhe foi
entregue, com o sacrifício diário, por causa das transgressões [Malaquias 2:1-3; profecia de +
ou – 397 a.C.]. Lançou por terra a verdade, e tudo o que ele fez
prosperou. [Em 170 a.C. Antíoco assaltou Jerusalém, saqueou o Templo, e
matou a muitos; em 168 a.C. proibiu a prática da Lei de Moisés e profanou o
Templo com um sacrifício a Júpiter Olimpo, no Lugar Santo - ver Dn 11.29,
30,31].
13. Depois, ouvi um santo que
falava; e outro santo lhe perguntou: Até quando vai durar a visão do
sacrifício diário suprimido e da transgressão desoladora? Até quando o
santuário e o exército ficarão entregues, para que sejam pisados aos pés?
14. Ele me disse: Até duas mil
e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado. [Em Êxodo temos uma explicação
sobre o sacrifício contínuo, ou diário: Êxodo 29:38,39. Isto, pois, é
o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente.
39. Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás
à tarde].
Portanto 2300 tardes e manhãs não
significam 2.300 anos proféticos (Ezequiel 4:5), mas exatamente 1.150 dias
porque são dois sacrifícios por dia, então em 1.150 dias serão 2.300
sacrifícios diários, um de manhã e o outro à tarde. Veja que Antíoco governou Jerusalém
de 167 a 164, ou seja, ele deve ter reinado por aproximadamente 3,2 anos que
são 1152 dias (ou 1150 dias aproximadamente, já que não sabemos o período exato
em meses).
Em 167 a.C. Antíoco IV Epifânio,
que regressava de uma campanha ao Egito, conquistou Jerusalém. A cidade perdeu
os seus privilégios e passou a ser permanentemente controlada por soldados.
Antíoco procurou forçar a helenização deste seu novo território, proibindo o
culto judaico. A observância do sábado e das interdições alimentares, bem como
a circuncisão foram proibidas. No Templo de Jerusalém seria instalada uma
estátua do deus grego Zeus. O objetivo destas medidas era criar uma
uniformidade cultural entre os súbditos do seu reino.
Daniel 11:28,31,32. (28). Então, o homem vil tornará
para a sua terra com grande riqueza, e o seu coração será contra a santa
aliança; ele fará o que lhe aprouver e tornará para a sua terra. (31). Dele
sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o
sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora. (32). Aos violadores
da aliança, ele, com lisonjas, perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus
se tornará forte e ativo.
Esta situação gerou
descontentamento entre os Judeus que eram contra a helenização e que provocaram
uma revolta, na qual foram liderados pelo sacerdote Matatias e seus filhos, os
Macabeus, os quais expulsaram as tropas de Antíoco IV de Jerusalém. Por fim
chegou ao termo da sua vida no ano 164 a.C., sem socorro de qualquer pessoa (Dn
11:45)
²https://nead.pro.br/blog/?p=1364
O CHIFRE PEQUENO E O TEMPO DO FIM (Dn. 7 e 8).
Daniel 7:7,8.
7. Depois disto eu continuei
olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso,
e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava
e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de
todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 8.
Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre
pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados;
e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que
falava grandes coisas.
A QUATRO REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS.
As três primeiras pontas.
1. A Primeira
Revolução Industrial - Iniciou-se por volta do ano de 1760, e se consolidou
entre o final do Século XVIII (18) e início do Século XIX (19); caracterizou-se
pela utilização da máquina à vapor como força motriz na indústria de manufatura
(indústria têxtil).
2. A Segunda Revolução
Industrial - teve início ente 1850 - 1870 (século XIX); caracterizou-se
pelo desenvolvimento da indústria química, elétrica, de petróleo e de
siderurgia. É considerada uma nova fase da industrialização, como um aprimoramento
da primeira revolução industrial, pois não houve uma ruptura entre elas;
novas tecnologias foram empregadas e os processos de produção foram
modernizados.
3. A Terceira Revolução Industrial
- Compreende ao período pós Segunda Guerra Mundial, a partir da década
de 1950 (Século XX); onde ocorreram vários avanços nas áreas
tecno-científicas como: robótica, genética, telecomunicações,
informática e eletrônica.
O “chifre pequeno” que tem “olhos”
e uma “boca que fala com arrogância”. [Dn. 7:8].
4. A Quarta Revolução
Industrial - É a da inteligência artificial, da nanotecnologia e da
biotecnologia. Ela compreende: a manipulação genética, o transumanismo,
e a “singularidade” - união do homem com a máquina.
O ÚLTIMO REINO HUMANO.
Daniel 7:7,19. (7). Depois disto eu continuei
olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e
espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro;
ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era
diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez
chifres... (19). Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto
animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes
eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e
pisava aos pés o que sobrava.
O que Daniel vê é a Besta do livro
do Apocalipse [cap. 13], e ele descreve esse animal que simboliza o último reino
humano da Terra, como um ser híbrido; pois que apesar de ser um animal,
mas tem dentes de ferro e unhas de bronze, isto é, uma mistura de carne
e metal [ver Dn. Daniel 2:43,44].
A PONTA PEQUENA QUE SOBE.
Daniel 7:8. Estando eu a considerar os
chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três
dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia
olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.
A 4ª Revolução Industrial é a
marca do último Reino humano da Terra; é o “chifre pequeno”, do chip de
computadores, das nanotecnologias robóticas e da manipulação genética, tudo no
nível dos domínios da microscopia; portanto, um “chifre muito pequeno” [Dn.
8:9]. Todas as tecnologias atuais estão sendo desenvolvidas à nível celular e
atômico com chips de computador cada vez menores e mais eficientes; a
tecnologia eletrônica está presente em quase tudo, e a última barreira a ser
vencida será a sua implantação no corpo humano.
A arrogância da humanidade em seus
delírios de tentar ser como Deus, não tem limites, pois, o chifre pequeno tem
olhos como de homem, isto significa a cobiça humana de saber todas as coisas,
de ver e controlar todas as coisas, e de estar em todos os lugares ao mesmo
tempo; como se fosse um deus onisciente, onipotente e onipresente; o chifre
pequeno também tem uma boca que, “arrogantemente fala grandes coisas”; a
ciência é adorada como um deus num mundo sem o verdadeiro Deus; os prodígios da
ciência são venerados como se fossem dogmas religiosos, dos quais não podem ser
questionados nem revistos; muitas teorias - que não passam de apenas teorias -
são aceitas como verdades absolutas e indiscutíveis como a teoria da evolução
de Darwin, e o sistema copernicano; e isto sem falar das falsas realizações
científicas como a conquista da Lua, a datação da idade da Terra etc.
DANIEL CAP. 7 E CAP. 8 SE
COMPLETAM.
Se compararmos o que está escrito
em Daniel cap. 7 com o cap. 8, veremos que eles se completam.
Daniel 7:20,21.
20. E também a respeito dos dez
chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram
três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e
cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros. 21. Eu olhava, e
eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles.
Daniel 8:8-12, 21-26.
8. O bode se engrandeceu cada
vez mais. Porém, quando estava no auge do seu poder, o seu grande chifre
foi quebrado, e em seu lugar saíram quatro chifres bem visíveis, que
cresceram na direção dos quatro ventos do céu. 9. De um deles saiu um chifre
pequeno, que se engrandeceu na direção do Sul, do Leste e da terra
gloriosa. 10. Ele se engrandeceu tanto, que alcançou o exército dos céus.
Lançou por terra alguns desse exército e das estrelas e os pisou com os pés.
11. Ele se engrandeceu tanto, que chegou a desafiar o príncipe desse
exército. Tirou dele o sacrifício diário e destruiu o lugar do
seu santuário. 12. O exército lhe foi entregue, com o sacrifício diário,
por causa das transgressões. Lançou por terra a verdade, e tudo o
que ele fez prosperou... 21. O bode peludo é o rei da Grécia, e o
chifre grande entre os olhos é o primeiro rei. 22. O fato do chifre
ter sido quebrado, levantando-se quatro chifres em lugar dele, significa que quatro
reinos se levantarão deste povo, mas não com força igual à que ele tinha.
23. Quando se aproximar o fim desses reinos e as transgressões
tiverem chegado ao máximo, surgirá um rei cruel e mestre em intrigas.
24. Grande será o seu poder, mas não por sua própria força. Causará
destruições terríveis, e prosperará naquilo que fizer. Destruirá os
poderosos e o povo santo. 25. Por sua astúcia, fará prosperar o engano.
No seu coração ele se engrandecerá, e destruirá muitos que vivem
despreocupadamente. Ele se levantará contra o Príncipe dos príncipes,
mas será destruído sem intervenção humana. 26. A visão das tardes e das
manhãs, que lhe foi dada, é verdadeira. Mas guarde a visão em segredo, porque
se refere a dias ainda bem distantes.
A BESTA.
Apocalipse 13:1,5-7. 1. E eu pus-me sobre a areia do
mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre
os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia...
5. E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e
deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. 6. E abriu a sua boca em
blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos
que habitam no céu. 7. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e
vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
O FALSO PROFETA.
Apocalipse 13:11-13. 11. E vi
subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um
cordeiro; e falava como o dragão. 12. E exerce todo o poder da primeira besta
na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta,
cuja chaga mortal fora curada. 13. E faz grandes sinais, de maneira que até
fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
IMPRENSA, O QUARTO PODER.
A
Influência da Mídia na Sociedade: O Quarto Poder (rabiscodahistoria.com)
1. O quarto poder na sociologia é
uma expressão que se refere à imprensa e sua capacidade de influenciar a
opinião pública e os processos políticos. A ideia é que a mídia, assim como os
três poderes tradicionais (executivo, legislativo e judiciário), tem um papel
fundamental na construção da democracia e na fiscalização do poder.
2. O conceito de quarto poder foi
criado pelo escritor francês Alexis de Tocqueville no século XIX. Ele observou
que a imprensa tinha um papel importante na sociedade americana, atuando como
um contrapeso aos poderes do governo, e cunhou a expressão “quarto poder” para
se referir a essa função.
3. O quarto poder é fundamental
para a democracia porque é responsável por informar a população sobre os
acontecimentos políticos e sociais, além de fiscalizar o poder e denunciar
abusos e corrupção. Sem uma imprensa livre e independente, os cidadãos não
teriam acesso à informação necessária para tomar decisões informadas e
participar ativamente da vida política.
4. A mídia pode influenciar a
opinião pública de diversas maneiras, como através da seleção de notícias, da
ênfase dada a determinados temas, da escolha de fontes e especialistas, da
linguagem utilizada e da forma como as informações são apresentadas. Além
disso, a mídia pode criar agendas políticas e moldar a percepção do público
sobre determinados temas.
5. O quarto poder deve atuar
dentro dos limites da ética jornalística e dos direitos individuais, evitando a
difamação, a invasão de privacidade e outros abusos. Além disso, a imprensa
deve ser independente e não se submeter a interesses políticos ou econômicos.
6. A tecnologia tem transformado o
quarto poder, permitindo que mais pessoas tenham acesso à informação e criando
novas formas de comunicação e interação entre jornalistas e leitores. Por outro
lado, a proliferação de notícias falsas e o uso indevido das redes sociais têm
representado um desafio para a credibilidade da imprensa.
7. O papel dos jornalistas no
quarto poder é o de investigar, apurar e divulgar informações relevantes para a
sociedade, com imparcialidade e ética. Eles devem ser capazes de identificar
fontes confiáveis, verificar a veracidade das informações e apresentar os fatos
de forma clara e objetiva.
8. A liberdade de imprensa é um
dos pilares do quarto poder, pois permite que os jornalistas atuem de forma
independente e sem censura, garantindo o direito à informação e a transparência
na vida pública. Sem a liberdade de imprensa, o quarto poder perde sua
capacidade de fiscalização e controle do poder.
9. O quarto poder tem um papel
fundamental na promoção da transparência na vida pública, pois é responsável
por investigar e divulgar informações sobre as atividades dos governos e das
instituições públicas. A transparência é importante para garantir a prestação
de contas e a responsabilização dos agentes públicos.
10. O quarto poder pode contribuir
para o fortalecimento da democracia ao informar a população sobre os processos
políticos e sociais, fiscalizar o poder e denunciar abusos e corrupção. Além
disso, a imprensa pode criar espaços para o debate público e para a
participação cidadã, promovendo a diversidade de opiniões e ideias.
11. O quarto poder enfrenta
diversos desafios atualmente, como a proliferação de notícias falsas, a
polarização política, a crise financeira dos meios de comunicação tradicionais
e a pressão por audiência e rentabilidade. Além disso, a liberdade de imprensa
está ameaçada em muitos países, com governos autoritários e grupos de interesse
tentando controlar a mídia.
12. A diversidade de vozes é
importante para o quarto poder porque permite que diferentes perspectivas e
experiências sejam representadas na mídia. Isso pode ajudar a evitar a
concentração de poder e a promover a pluralidade de ideias. Além disso, a
diversidade pode aumentar a credibilidade da imprensa e fortalecer sua
capacidade de fiscalização e controle do poder.
13. O quarto poder tem uma relação
de interdependência com os outros poderes (executivo, legislativo e
judiciário), pois atua como um contrapeso ao poder estabelecido e como um canal
de comunicação entre os cidadãos e as instituições políticas. A imprensa pode influenciar
as decisões dos outros poderes ao expor escândalos e irregularidades, mas
também está sujeita à pressão e à influência desses mesmos poderes.
14. O quarto poder pode contribuir
para a promoção dos direitos humanos ao denunciar abusos e violações desses
direitos, dar visibilidade a movimentos sociais e minorias marginalizadas, e
promover o debate público sobre questões relacionadas aos direitos humanos.
Além disso, a imprensa pode ajudar a conscientizar a população sobre a
importância dos direitos humanos e a pressionar os governos e as instituições
para que respeitem esses direitos.
15. A imprensa pode se tornar mais
transparente e responsável ao adotar práticas de jornalismo ético, como a
verificação de fontes, a checagem de fatos e a correção de erros. Além disso,
os meios de comunicação podem criar mecanismos de participação cidadã, como o
ouvidor ou ombudsman (profissional
com a função de receber críticas, sugestões e reclamações de usuários), para receber críticas e sugestões dos leitores. A
transparência financeira também é importante, com a divulgação dos interesses
econômicos e políticos por trás das notícias e da propriedade dos meios de
comunicação.
Ev. Levi.
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